O Grupo dos Amigos da Horta dos Cabos Submarinos assinalou o 120.º aniversário do lançamento do primeiro cabo submarino na ilha do Faial com um colóquio na Biblioteca João José da Graça
O movimento de «resgate do esquecimento da importância histórica do tempo dos cabos submarinos», como o classificam os seus promotores, iniciou-se há quatro anos e partiu de antigos «cabografistas» que se organizaram no Grupo dos Amigos da Horta dos Cabos Submarinos em parceria com a Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta.
Na sexta-feira, 23 de agosto de 2013, aconteceu mais uma iniciativa do grupo, que assinalou o lançamento do primeiro cabo submarino na ilha do Faial, que foi amarrado na praia da Conceição, no extremo norte da cidade da Horta.
Tratou-se de um colóquio em que intervieram diversos participantes destacando a importância de envolver as gerações mais novas neste movimento, através da escola, nomeadamente.
A transformação da Trinity House, onde hoje funciona a Escola António José d'Ávila e que é um edifício emblemático do tempo dos cabos submarinos, num núcleo museológico foi alvo de uma das mais importantes intervenções dos participantes.
O historiador faialense, editor do Boletim do Núcleo Cultural da Horta, investigador em diversas universidades portuguesas, nomeadamente na dos Açores, Ricardo Madruga da Costa, disse na ocasião que a criação e instalação do núcleo museológico tem que ter um suporte institucional. «Isto já não vai com amigos!», exclamou.
Ricardo Madruga da Costa lembrou que o governo regional prometeu, através da secretária da cultura, no mandato anterior, a entrega da Trinity House ao Grupo dos Amigos da Horta dos Cabos Submarinos e exigiu que agora seja explicitada a forma como o irá fazer.
Outros dos intervenientes no colóquio chamaram a atenção para a necessidade de não se pensar apenas no que é preciso fazer no futuro, mas também no que pode ser feito de imediato, referindo-se à recuperação dos artefatos que existem no Faial e que pertenceram às companhias dos cabos.
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Significativa presença para resgatar os cabos submarinos do esquecimento |
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Henrique Barreiros preside à Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta
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Plateia atenta no auditório da Biblioteca João José da Graça na Horta
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Henrique Barreiros tem sido um paladino desta causa |
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Faialenses residentes e outros de passagem entre os participantes |
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Henrique Barreiros falou na sessão de abertura no seu estilo entusiasmado |
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A memória dos cabos submarinos desperta interesse |
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Descendente de um antigo «cabografista» no uso da palavra |
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José Duarte da Silveira é uma figura de relevo entre os «cabografistas» |
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A assistência com um perfil eclético |
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Ricardo Madruga da Costa: «Isto já não vai com amigos!» |
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A «quota feminina» foi largamente ultrapassada |
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Carlos Silveira, antigo «cabografista» e um dos faialenses mais interessados |
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A importância de preservar o património atrai a atenção |